Willian Cardoso (foto de Daniel Smorigo/ASP South America) não vem de bons resultados, mas tem power suficiente para brilhar em Ubatuba. àEnquanto a elite está na Europa, quem busca seu lugar ao sol vem ao Brasil para as etapas seis estrelas que rolam em Ubatuba e no Arpoador.
Com apenas três primes (sendo que um, o de Azoures, já foi) e quatro seis estrelas até o próximo corte, após o Pipe Masters, nenhum ponto pode ser desperdiçado.
Os principais cabeças-de-chave no litoral paulista são Willian Cardoso, Jessé Farias, Kolohe Andino e Tiago Camarão.
A maioria absoluta é de brazucas. Dos 144 inscritos, 112 são brasileiros e 32 são estrangeiros.
Um detalhe bem bacana é que há surfistas de países que normalmente não correm as etapas do Tour, como Venezuela, Panamá, Costa Rica, Argentina, Peru, Chile e México.
Como o nível do surfe verde e amarelo anda alto, algumas baterias só com brazucas têm tudo para ser casca grossa. Na primeira do evento, tem Alan Donato (PE), Tânio Barreto (AL), Heitor pereira (SP) e Filipe Toledo (SP). Outra disputa dura é a 17a.: Renato Galvão (SP), Ricardo Ferreira (SP), Igor Moraes (RJ) e Alandreson Martins (BA).
O título vale 3.500 pontos. Só o cabeça 1, Willian Cardoso, pode entrar na zona de classificação para o WT se for campeão. Resultados à parte, Willian precisa voltar a fazer um grande campeonato. E tem surfe para isso.
Aos demais, um bom resultado vale uma subida no ranking.
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