
Nas últimas vezes em que falei sobre as baterias do round 1 de uma etapa do WT, sempre rolou alguma mudança e o que foi dito de pouco valeu.
A chave foi divulgada pela ASP nesta segunda. Já não constam os nomes dos machucados Jeremy Flores e Heitor Alves, portanto, as chances de mudança diminuem bastante.
Nos lugares de Jeremy e Heitor, os pouco empolgantes Adam Melling e Tom Whitaker.
O problema é que a chave também conta com o nome de Dane Reynolds. E o cara tem se transformado em um verdadeiro fantasma.
Apareceu em apenas uma das últimas etapas, as mensagens no Twitter são sempre com um tom anti-circuito, fica sempre uma incerteza sobre a presença do maluco norte-americano.
Bom, pelo que está posto, não seria lá mau negócio pra gente se Dane Reynolds resolvesse partir para alguma sessão de free surfe.
Ele está na mesma bateria que Adriano de Souza e Jadson André. E todo mundo sabe, Brazilian Storm à parte, que quando o maluco encaixa a combinação de power com aéreos o caldo engrossa...
Uma outra bateria envolve dois brasucas e é igualmente ingrata. Nela estão Gabriel Medina e Miguel Pupo.
Caramba! Medina ganhou um WT um dia desses, Pupo vem da vitória no prime de Santa Cruz... Podiam estar em lados opostos na chave. O surfe agradeceria...
Bom, pior para Kieren Perrow, que completa a bateria. Se o mar não estiver bem tubular, chance quase zero pro veterano australiano.
Raoni Monteiro está em uma bateria bastante "passável". Pega Michel Bourez e Matt Wilkinson. O tahitiano é o cabeça-de-chave menos indigesto do momento e Wilko é a inconstância em pessoa.
Gostaria muito de ver Raoni surfando com mais segurança nas manobras e sabendo jogar o jogo da bateria. Escolha de ondas, troca de notas, marcação, tempo. Surfe ele tem de sobra e o que eu falei sobre Heitor há algum tempo vale para o carioca.
A diferença de Raoni para os tops tá apenas na cabeça do próprio Raoni.
Alejo Muniz tem uma parada um pouco mais complicada. Caiu com Josh Kerr, que surfou muito em Santa Cruz, vem bem na temporada e é muito forte nas condições que devem rolar em San Fran.
Também torço por algo em especial para Alejo. O ano dele tem sido sensacional, mas eu sinto falta de mais high scores na conta do catarinense por adoção. Que ele acerte duas boas sequências de rabetas e carvings que ele sabe tanto dar. Aí Kerrazy pode fazer o malabarismo que for que a bateria é nossa.
Completa a bateria o norte-americano Brett Simpson, que surfa em casa e merece respeito.
Nas outras disputas, quero ver como será a disputa entre Taj Burrow e John John na bateria 3. Daniel Ross corre por fora.
Parko, Owen, Jordy, Slater e Julian devem ter um caminho tranquilo para o round 3.
Mick tem o surpreendentemente ultimamente perigoso Damien Hobgood pela frente, junto com o azarão Chris Davidson.
E Bede Durbidge, Ace Buchan e Travis Logie têm tudo para fazer a bateria mais chata da fase.
Façam suas apostas, que o show deve começar já nesta terça-feira. Ao menos é o que dizem as previsões.
Adler Oliveira, editor do site Waves, que acompanhará o evento in loco, profetizou via Twitter: "Estive ontem em Ocean Beach e tive uma boa impressão a respeito do pico. As valinhas estavam boas. Brasucas vão incomodar de novo, certeza".
Que a reza do bom baiano seja forte.
Veja a chave de baterias do round 1:
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