quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Uma nova tendência brazuca no Tour?

Alejo Muniz espanca uma direita em Hossegor na vitória sobre John John Florence. O bom é saber que ele ainda pode mostrar muito mais do que isso...




Só consegui ver as (poucas) baterias disputadas hoje na França no heat review.

Alguém já consegue notar um princípio de mudança no desempenho dos brasileiros no WT? Ou será que eu é que tô sendo torcedor demais?

Mudança de verdade, a ponto de se tornar uma tendência, só se alcança quando um novo padrão se repete com uma certa frequência. O que acontecer na França pode ser um bom indício.

Depois da precoce e dolorosa eliminação de Adriano de Souza, o Brasil passou a quinta com 100% de aproveitamento. Só foram duas baterias envolvendo os brazucas, mas acho que dá para comemorar o fato de já termos três surfistas no Round 3.

Alejo Muniz fez outra bateria em que esteve longe de soltar o seu surfe, de mostrar o potencial que todos que o admiram sabe que ele tem. Fez um surfe burocrático, mas ao menos soube "jogar o jogo". Em vez de arriscar manobras progressivas em condições instáveis, fez o feijão com arroz e despachou John John Florence.

Na boa, ainda espero por uma vitória com high score de Alejo. Muito bom vê-lo ganhar de qualquer jeito, mas será melhor ainda quando ele encaixar aquelas rabetadas de front e pauladas de backside.

O outro a avançar foi Medina. Como ele próprio postou no Twitter, nosso golden boy não surfou tão bem. O que, no caso de Medina, significa que vencer com pouco mais de 12 pontos no somatório, com direito a um aéreo 360° de backside, é pouco.

Sei não, mas acho que deve ter um monte de top torcendo para que as condições na França não baixem muito nos próximos dias. Essa combinação de Medina nos beach breaks franceses dá um samba redondo, redondo...

Se o mar permitir, agora de madrugada entram no mar os demais brazucas. Infelizmente, Raoni e Miguel Pupo estão na mesma bateria. Um dos dois se junta a Jadson (único a vencer no Round 1), Alejo e Medina. O outro dá adeus.

O último brasileiro no Round 2 seria Heitor Alves. Mas, com uma contusão no joelho direito, ele deixou a competição. Já não havia disputado a bateria no Round 1 e agora vai intensificar a fisioterapia, com vistas à etapa de Portugal, que acontece na sequência.

Um mínimo de quatro brazucas no Round 3. Não deixa de ser promissor. Se ao menos repetirmos os resultados de Nova York e Trestles começa a se caracterizar um novo momento da esquadra brazuca. Mais sólido, mais consistente, realmente mais forte.

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