terça-feira, 4 de outubro de 2011

Bateria repetida para Mineiro, Medina e Payne. Saco...

<-- Alejo Muniz fará sua estreia no WT do Sul da França em uma bateria em que pode, perfeitamente, sair com a vitória e a vaga no Round 3.


Parece que minha maior distração em relação aos campeonatos de surfe é criticar. Nada disso. Apenas acho que a ASP poderia avançar em alguns pontos.

A formatação da chave das etapas do WT é um deles. A ASP utiliza uma formatação única para definir quem enfrenta quem nos eventos. O que tem que mudar é a colocação no ranking de cada surfista.

Resultado: na etapa passada, em Trestles, uma das baterias da primeira fase reuniu Adriano de Souza, Gabriel Medina e Dusty Payne. Como não houve mudanças significativas no ranking, eis que, em Hossegor, os três surfistas estão escalados na mesma bateria.

Eu gostaria muito de ver uma mudança nessa questão. Que a ASP mantenha o sistema de dividir os tops em três grupos, do 1° ao 12°, do 13° ao 24° e do 25° ao pior wild card. Mas, por que não fazer um sorteio para ver quem pega quem? Porque em toda etapa é a mesma coisa. É Slater contra um top-32 e um wild card.

Mais: Atualmente, se um cabeça-de-chave perder na primeira fase e seguir no evento através da repescagem, ele mantém sua posição no Round 3. Acho que, como forma de prestigiar a primeira fase e garantir uma emoção a mais ao evento, a entidade poderia determinar que os surfistas que vencessem as baterias da fase inicial deveriam assumir, no Round 3, as posições de cabeças-de-chave, de 1 a 12. Se o Slater, por exemplo, caísse pra repescagem e avançasse para o R3, ele assumiria o posto 13 na chave.

Mas como nada vai mudar, ao menos até o final do ano, vamos às baterias dos brasileiros no Round 1 da Quiksilver Pro França. Com os palpites do blog.

Jadson está na segunda da fase e encara o sempre forte Joel Parkinson e um cambaleante Tiago Pires. O potiguar foi muito bem em Trestles e parou diante de um sólido Mineirinho. O favorito é Parko, mas não me surpreenderá se Jadson avançar.

Raoni terá uma pedreira na sétima bateria, diante de um mordido Taj Burrow e do veterano Taylor Knox. Se a batalha for nos tubos o brasileiro pode levar. Caso contrário dá Taj.

Felizmente, a bateria que envolve Mineiro e Medina, a nona, é a única com mais de um brazuca. Se Hossegor estiver grande e tubular, o favorito é Mineirinho. Se estiver hot dog, dou uma ligeir avantagem para Super Medina.

O próximo brazuca a entrar no mar é Heitor. Será que irá entrar mesmo? É torcer para que a lesão no joelho direito, em Azoures, não tenha sido tão grave. Se estiver em boas condições e o mar for mais pro surfe de manobras do que para os tubos, o cearense é favorito contra Ace Buchan e Travis Logie.

Na sequência tem Alejo Muniz em uma disputa em que ele pode, perfeitamente, sair com a vitória. Alejo encara o cabeça-de-chave Michael Bourez e o desesperado Daniel Ross.

Na última do round tem Miguel Pupo em mais uma pedreira. Ele encara o embalado Josh Kerr e o experiente Damien Hobgood. Ou seja, fortes adversários para qualquer tipo de onda. Se for na base do aéreo, Kerrazy é favorito. Se for por dentro dos canudos, Damien é muito forte. Portanto, Pupo entra como azarão.

Por enquanto, apesar de terem seus nomes na chave, Jordy Smith e Dane Reynolds ainda são uma incógnita no evento. Dane aumentou as especulações via Twitter, ao dizer que a palavra dele é como uma decisão da ONU, ou seja, que pode mudar a qualquer momento. Já o sul-africano chegou a postar que faria a primeira sessão de surfe após a contusão nas costelas, mas, em seguida, não fez mais comentários sobre o assunto e, há cinco dias, sumiu da rede.


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