
A onda da foto, em que o sul-africano Daniel Redman aplica um estiloso cutback, pode ser considerada uma verdadeira miragem no que foi visto em Fristal Beach, município de Newquay, na Inglaterra, durante esta terça-feira.
As condições eram as seguintes: ondas de, no máximo, três pés, normalmente fechando, graças ao forte vento maral. A onda formava uma paredezinha que permitia duas manobras bem rápidas e depois virava uma ladeira. Quem tinha sorte e habilidade para sobreviver feito uma batedeira elétrica, chegava ao inside para mais uma ou duas manobras.
É uma situação que lembra a velha máxima aplicada ao circuito da divisão de acesso. Se o WQS é que classifica os surfistas para o WCT, por que as ondas são normalmente pequenas e ruins e na elite as ondas são geralmente grandes e perfeitas?
Certamente porque o WQS é onde a ASP pode massificar o esporte, levando os campeonatos a praias onde a presença do público é mais importante que a qualidade das ondas. Ok, a entidade tomou a boa medida de tornar prime os eventos da divisão de acesso que são disputados em ondas de alto nível, mas ainda é insuficiente para que a maioria dos eventos ainda seja realizada em ondas ruins.
Fernando de Noronha, Margareth River e Maldivas são alguns bons exemplos. Fristal Beach, Ericeira ea maioria dos picos do Brasil e África do Sul são exemplos ruins.
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