segunda-feira, 23 de julho de 2007

Visões de Jeffrey`s


Amigos,


Dias de muito trabalho, viagens, Pan, freelas e aí foi inevitável ficar alguns dias sem postar.


Sem contar que as ondas de Jeffrey`s Bay colaboraram com essa malemolência deste bloggeiro. Tem coisa mais chata para um fissurado no Tour do que dias e dias de campeonato on hold?


Enfim, agora de volta, vai a minha visão da quinta etapa do WCT.


Foi um campeonato de recuperação. Não tenho a menor dúvida de que esse será o circuito mais equilibrado, emocionante e divertido dos últimos anos. Se brincar, o melhor de todos os tempos.


É verdade que Mick Fanning, que chegou ao menos às semifinais em todas as etapas, está um pouco desgarrado. É, um pouco, se considerarmos um descarte de cada surfista.


Taj Burrow e Kelly Slater, que não foram muito bem nas duas etapas anteriores, fizeram a final e voltaram à briga. Andy Irons não foi tão mal assim com o 5o. lugar.


Quem se deu mal mesmo foi Damien Hobgood. Como já havia sido 17o. na etapa de abertura, esse 33o. lugar em Jeffrey`s é realmente algo a lamentar.


E os brasucas?


Continuaram devendo. Falo isso com toda a segurança. Mais uma vez apenas um dos nossos surfistas rompeu o bloqueio do round 3. Ao menos, dessa vez, Adriano de Souza fez uma campanha sólida. Venceu bem suas baterias, eliminou o Top 7 Bede Durbidge, um surfista que agrada aos juízes, e ainda deu um calor em Kelly Slater.


De quebra, garantiu o melhor resultado de um dos brasucas que segue o WCT este ano ao alcançar as quartas-de-final.


Sigo na torcida para que, em Testles, na próxima etapa do tour, os brasucas se recuperem. Não precisa de muita coisa. Tipo, dois nas quartas-de-final e dois nas oitavas e eu já me satisfaria. Pena que, no panorâma atual, seja tão difícil de acreditar que isso possa ocorrer. Uma pena, porque surfe para isso os caras têm.

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