sábado, 10 de setembro de 2011

Desempenho brasileiro na etapa de NYC


A esquadra brazuca garantiu o melhor resultado coletivo dos últimos anos no WT. Todos avançaram aos R3 e três chegaram ao último dia do evento. Para se ter uma ideia do momento dos brasileiros, se a classificação para o WT ainda contasse os resultados do ranking da elite, todos os nossos cinco representantes estariam se reclassificando para a segunda metade da temporada sem depender dos resultados no QS. Mineirinho é Top 5, Alejo (foto by QSproNY) e Jadson já batem à porta dos Top010 e Heitor e Raoni fecham os Top-22.



Alejo Muniz (3°) - Se não apresentou um surfe espetacular, ao menos foi seguro e competente para garantir as pontuações necessárias para vencer as baterias e alcançar seu melhor resultado no Tour. Segue a passos largos para se tornar o rookie of the year.

Heitor Alves (5°) - Outro que conquistou o melhor resultado do ano, o cearense poderia ter chegado ainda mais longe se tivesse sido mais consistente. Voltou a cair demais da prancha nos momentos decisivos, mas, ainda assim, conquistou vitórias expressivas sobre Joel Parkinson e Mick Fanning. E ainda acertou uma das melhores manobras do evento, um aéreo 360° de backside.

Jadson André (5°) - Apesar da vitória na estreia, pode-se dizer que engrenou aos poucos. Passou bem pela terceira fase, mas ficou perdido no meio da disputa entre Slater e Kerr, no round 4. Depois, derrotou Mineirinho com autoridade e garantiu uma clara vitória sobre Taj Burrow. Pena que os juízes não viram.

Adriano de Souza (9°) - Fez um grande campeonato, com o surfe encaixado nas ondas de Long Beach, mas sofreu com a falta de sorte. Primeiro, pegou um Josh Kerr endiabrado e acabou caindo para o R2. Aí vieram vitórias tranquilas sobre Logie e Gudauskas e uma disputa igual contra Taj no R4, onde o australiano já havia aido mais uma vez supervalorizado em suas notas. No R5, veio de novo a falta de sorte ao encarar um Jadson endiabrado e acabou eliminado.

Raoni Monteiro (13°) - Em plena recuperação no Tour, Raoni fez boa estreia em uma bateria com pontuação baixa e avançou diratamente para o R3 em cima de do sempre perigoso Michel Bourez. Encarou de igual para igual a um inspirado Josh Kerr e poderia ter vencido se tivesse um pouco mais de paciência nos minutos finais da bateria, quando estava com a prioridade.

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