
Sunset grande é uma onda muito difícil. Diferente de tudo o que os surfistas que correm o Tour encontram ao longo do ano.
A onda que mais se assemelha talvez seja Margaret River, na Austrália, mas a direita havaiana é muito mais power. Mais pesada.
Nessas condições difíceis, com ondas de 8 a 12 pés, os brasileiros que disputaram a primeira fase da World Cup of Surfing, segunda etapa da Tríplice Coroa Havaiana, foram caindo um a um.
Yuri Sodré e Jerônimo Vargas não acharam ondas que abrissem. Caio Ibelli e Jano Belo foram um pouco melhor e quase ficaram com uma vaga na segunda fase, apesar de não terem somado nem dez pontos.
O dia dos brasileiros foi salvo com Ricardo dos Santos, que fez aquilo que ele faz de melhor: entubar.
Se em Teahupoo ele já havia mostrado que domina os tubos de frontside, em Sunset ele demonstrou que também manda muito bem de backside.
Assim, Ricardinho garantiu a segunda melhor soma do dia, 15,53.
Outros que destacaram no primeiro dia foram os havaianos Tonino Benson (melhor somatória do dia, com 16,07), Pancho Sullivan, Myles Padaca, o francês Vincent Duvignac, o sul-africano Dilan Stapes e o australiano Mitch Coleborn.
Mas o maior destaque do dia foi um outro havaiano. O carismático Jamie O'Brien deu um verdadeiro show. Literalmente. JOB pegou tubos, mandou rasgadas muito fortes e até tentou um floater insano em um buraco de uns 8 pés, abortado no meio da descida e que acabou se transformando em uma das vacas do dia.
Nesta terça, se o vento deixar, mais seis brasucas em ação no round 2.
Destaque para Tomas Hermes e o próprio Ricardinho dos Santos, que fecharão o round em uma bateria que ainda terá os havaianos Granger Larsen e Michael Ho.
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