terça-feira, 12 de junho de 2007

Pigmeu e a tocha


Eu confesso que não vejo graça nessas cerimônias de passagem da tocha olímpica, da tocha do Pan... nem de abertura de Copa do Mundo ou de Olimpíada eu gosto.


Mas não deixa de ser bacana a presença de Bernardo Pigmeu entre os atletas e personalidades que vão conduzir a tocha do Pan em sua passagem por Pernambuco.


Uma amostra de que o surfe se consolida a cada dia como um esporte reconhecido no Brasil. Aquela coisa de esporte de maconheiro, de vagabundo, de rato de praia, é coisa que as novas gerações já não sentem na pele.


A garotada que começa a pegar onda se espelha em caras que são estrelas de filmes altamente produzidos, que disputam competições nos melhores picos do planeta e que ainda ganham (e bem) pra fazer tudo isso. Quem não vai querer ser um surfista profissional quando crescer?


Pigmeu, apesar de ainda ter pego um rescaldo do preconceito pesado que existiu até meados dos anos 90, pode ser considerado um cara nascido e criado na fase do Profissionalismo (é, com p maiúsculo). Ainda assim, viveu de perto o que a gurizada de hoje vive. Quando era um iniciante, se espelhou e conviveu de perto com caras como Gustavo Aguiar e, principalmente, Fábio Gouveia, uma espécie de mentor do pernambucano.


Hoje, atual top 20 do mundo, Pigmeu cresceu (não tanto...) e agora é ele que serve como reflexo para a garotada.

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