terça-feira, 19 de junho de 2007

O ano de Fanning?


O ano é de Mick Fanning. Ao menos isso é o que o australiano mostrou nas três primeiras etapas e o que a imprensa especializada vem propagando. Mas, será mesmo?


Fanning aproveitou muito bem as condições favoráveis nas etapas da Austrália, garantindo um título e uma semifinal em Snapper Rocks e Bells/Johana.


Na terceira etapa, a sorte o favoreceu. As verdadeiras ondas de Teahupoo praticamente não apareceram e aí ficou mais fácil para Fanning chegar à final. Ok, o australiano demonstrou uma clara evolução quando foi preciso botar pra dentro, inclusive foi o único a garantir uma nota 10 (na foto, ele entuba com estilo e calma). Mas fica difícil imaginar que, se as ondas estivessem pesadas, ele teria ficado com o vice-campeonato.


Por conta disso, a etapa de Arica é uma espécie de prova de fogo para Fanning. Se o pico fizer jus ao título de "Pipeline Chilena", será uma boa chance do líder do ranking demonstrar que realmente está no mesmo nível de Slater, Andy Irons ou Damien Hobgood em condições como essa. Nas ondas pequenas e médias, onde é preciso manobrar mais do que entubar, todo o mundo já sabe que Mick Fanning não deixa nada a dever. A ninguém.


A sorte parece mesmo estar do lado de Fanning este ano. Na primeira fase, terá como adversários o amigo e compatriota Dean Morrison e o chileno Cristian Merello, vice-campeão da triagem local. Cá entre nós, não parece uma missão impossível.


Quanto aos principais adversários, só Andy Irons terá uma disputa complicada, diante dos experientes Pancho Sullivan e Kieren Perrow. Slater e Hobgood terão pela frente adversários com pouco tempo de rodagem em tubos.

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