Antes do início da primeira etapa do WCT deste ano, li uma notícia que falava sobre um pacto firmado entre os brasileiros que disputam a elite do Circuito Mundial de Surfe este ano. O pacto consistia em colocar ao menos um brasileiro em todas as finais do circuito deste ano. A notícia, entretanto, não falava como os brasucas fariam pra que o tal pacto obtivesse resultados.
Ao menos até agora, após três etapas, o acordo firmado entre nossos representantes no WCT não deu em nada. Na verdade, o máximo que conseguimos foi colocar um surfista em 9o lugar em cada uma das três primeiras provas. Um desempenho pra lá de sofrível.
O desempenho de Bernardo Miranda, Léo Neves e Raoni Monteiro, os únicos que chegaram às oitavas-de-final, até que não é ruim. Estão em empatados na vigésima posição, à frente de gente como Bobby Martinez, Fredrick Pattachia e CJ Hobgood, por exemplo. Mas, para que possamos classificá-los como destaques, é preciso que eles cheguem um pouco mais longe.
Por enquanto, os três apenas estão bem na briga para se manter na elite sem necessitar do ranking do WQS. Mas, em termos de alcançar uma boa posição no próprio WCT, é muito pouco.
A partir dessa semana, Pigmeu, Léo, Raoni e os demais brasileiros têm mais uma chance de fazer o pacto funcionar. É verdade que as condições de Arica, onde acontece o Rip Curl Search deste ano, não são nada favoráveis aos brasucas: Esquerdas pesadas, tubulares e geladas.
Mas quem quer se destacar entre os melhores do mundo não pode escolher uma onda para detonar, nem os adversários que terá pela frente.
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